Conversamos esta
semana sobre a ponte Tacoma nos EUA que caiu devido à ressonância entre
a frequência natural dos materiais utilizados na construção desta
ponte e o som produzido pelo vendo nos cabos de aço. Veja esta tragédia por
conta da desatenção com os princípios físicos da
Ondulatória.
Obs.: Que os nossos alunos e futuros engenheiros civil nunca esqueçam
esta aula.
Em 7 de Novembro de 1940, caiu a ponte pênsil de 1600 metros (Tacoma Narrows), apenas poucos meses após a sua inauguração. De madrugada, os ventos atingiram os 70km/h, fazendo a estrutura oscilar. A polícia fechou então a ponte ao tráfego. Às 9h30m a ponte oscila em 8 ou 9 segmentos com amplitude de 0,9m e frequência de 36 ciclos por minuto. Às 10h00m dá-se um afrouxamento da ligação do cabo de suspensão norte ao tabuleiro, o que faz a ponte entrar num modo de vibração torcional a 14 ciclos por minuto. O eixo da via, os dois pilares e o meio da ponte são nodos.[1]. A partir daí a situação não se alterou muito durante cerca de uma hora, até que às 11h00m se desprende um primeiro pedaço de pavimento e às 11h10m a ponte entra em colapso, caindo no rio.
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